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23/12/2010

Diabetes

Também chamada de diabetes mellitus, é uma doença causada por uma disfunção do pâncreas, que deixa de produzir insulina - o hormônio que controla a entrada de glicose nas células e o seu nível no sangue - ou a produz com deficiência ou em menor volume. Como conseqüência, o organismo apresenta quantidade menor de glicose nas células e maior circulando no sangue. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 7,6% da população mundial adulta sofre de diabete. Nos grandes centros, como São Paulo, o índice chega a 9,6%. Causas - Há vários tipos de diabete. As mais comuns são a diabete tipo 1 e a tipo 2. Na tipo 1 ou juvenil, que afeta pacientes que têm em média menos de 30 anos e representa 15% dos diabéticos, é o próprio organismo que produz substâncias que destroem progressivamente as células do pâncreas. Na tipo 2, a insulina é produzida pelas células do pâncreas com deficiência. Transmitida geneticamente, ocorre em cerca de 80% dos casos e manifesta-se após os 40 anos. Entre os outros tipos da doença estão a que ocorre durante a gravidez (diabete gravídica), a decorrente da velhice (diabete senil) e a adquirida por lesões no pâncreas causadas por alcoolismo ou tumores. Sintomas - Na diabete tipo 1, os sintomas são sede excessiva, aumento da freqüência e da quantidade de urina, infecções urinárias e de pele, emagrecimento e problemas com a visão. A sua manifestação é rápida e repentina. Na diabete tipo 2 os sintomas são imperceptíveis no início. Isso permite a evolução da doença, que pode levar até sete anos para se manifestar. Quando diagnosticada, já em estágio avançado, seus sintomas são os mesmos da diabete tipo 1. Tratamento - Os diferentes tipos de diabete podem ser controlados com o uso de medicamentos e com dietas e exercícios físicos. Para quem tem a diabete tipo 1, as injeções diárias de insulina são fundamentais, além do controle rígido de glicose no sangue e na urina. Para os pacientes que têm a diabete tipo 2, é essencial o tratamento a base de comprimidos para tentar normalizar a glicemia (taxa de açúcar no sangue), pela estimulação da produção de insulina no pâncreas. Nos períodos de descompensação, são necessárias injeções de insulina. Uma dieta sem açúcar é imprescindível no controle de qualquer diabete, já que o açúcar comum e os amidos (carboidratos) ingeridos transformam-se em glicose no organismo. Os exercícios físicos também são importantes, pois o aumento do trabalho muscular consome a glicose mais rapidamente, além de contribuir para melhores condições cardiocirculatórias. As perspectivas e os avanços do tratamento compreendem as "insulinas humanas" - análogos sintéticos produzidos pela engenharia genética -, o transplante duplo de rim e pâncreas e a acarbose, uma substância que bloqueia a absorção do açúcar no intestino, melhorando o controle glicêmico. Estão em estudo outras drogas (hipoglicemiantes) para ativar os receptores de insulina. A vantagem é que poderão ser ingeridas por via oral, em substituição às injeções. Já os transplantes de células produtoras de insulina ainda enfrentam problemas técnicos e de rejeição imunológica por parte do receptor. Conseqüências - As complicações da doença podem ser classificadas em agudas e crônicas. As agudas, que podem ocorrer a qualquer momento, são a hiperglicemia (alta da glicose no sangue), que pode levar ao coma diabético, e a hipoglicemia (baixa de glicose no sangue devido ao uso inadequado da medicação), que pode causar calafrios, fome, irritabilidade, tontura e até convulsões. As complicações crônicas são aquelas que aparecem tardiamente e devido a um controle glicêmico insuficiente. As mais comuns são a cegueira - a diabete é hoje a primeira causa de cegueira no mundo -; o comprometimento de pequenos vasos sanguíneos, o que pode causar arteriosclerose precoce e levar a enfartes do miocárdio e tromboses cerebrais; os problemas de circulação sanguínea , que podem levar, nos casos extremos, à amputação do membro. Outras, menos comuns, são: impotência sexual; alteração da pressão arterial e insuficiência renal.

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